Arquivo de 12 de Agosto, 2006

Júlio Verne – Um precursor da ficção científica

Júlio Verne – Um precursor da ficção científica

A França comemorou em 2005 o centenário de morte de Júlio Verne, um dos romancistas mais imaginativos e populares. A sua obra, uma das mais traduzidas no mundo, transformou-o num dos escritores franceses universalmente mais conhecidos. Espírito extraordinariamente curioso, foi um grande leitor. Nutria a sua cultura nas enciclopédias e nos periódicos que lia sistematicamente todos os dias. Soube como ninguém revelar os sonhos da sua época, expondo as visões de um novo mundo. Suas especulações baseavam-se numa documentação científica impressionante que acumulava antes de iniciar os seus romances. A estas pesquisas se associava uma imaginação literária e poética de grande sensibilidade político-social que valorizava a importância da ciência e da tecnologia. Como disse o filósofo e escritor Serres: desde a morte de Verne falta um escritor que dê a ciência a valorização que ela merece. Até hoje, o próprio nome Jules Verne evoca as imagens de um mundo, onde o cientista era uma mente preocupada em preservar um futuro feliz e justo para a humanidade – como, por exemplo, a do capitão Nemo, capaz de destruir os seus inventos, pois acreditava que os governos ainda não estavam prontos para recebê-los – em relatos fantásticos ricamente ilustrados das Viagens extraordinárias, que mais tarde seriam aproveitados pelo cinema. Em conseqüência dos seus textos de visionário e do seu permanente aproveitamento cinematográfico, o nome de Jules Verne tornou-se um mito universal e imortal.

Júlio Verne – Um precursor da ficção científica

Júlio Verne – Um precursor da ficção científica

A França comemorou em 2005 o centenário de morte de Júlio Verne, um dos romancistas mais imaginativos e populares. A sua obra, uma das mais traduzidas no mundo, transformou-o num dos escritores franceses universalmente mais conhecidos. Espírito extraordinariamente curioso, foi um grande leitor. Nutria a sua cultura nas enciclopédias e nos periódicos que lia sistematicamente todos os dias. Soube como ninguém revelar os sonhos da sua época, expondo as visões de um novo mundo. Suas especulações baseavam-se numa documentação científica impressionante que acumulava antes de iniciar os seus romances. A estas pesquisas se associava uma imaginação literária e poética de grande sensibilidade político-social que valorizava a importância da ciência e da tecnologia. Como disse o filósofo e escritor Serres: desde a morte de Verne falta um escritor que dê a ciência a valorização que ela merece. Até hoje, o próprio nome Jules Verne evoca as imagens de um mundo, onde o cientista era uma mente preocupada em preservar um futuro feliz e justo para a humanidade – como, por exemplo, a do capitão Nemo, capaz de destruir os seus inventos, pois acreditava que os governos ainda não estavam prontos para recebê-los – em relatos fantásticos ricamente ilustrados das Viagens extraordinárias, que mais tarde seriam aproveitados pelo cinema. Em conseqüência dos seus textos de visionário e do seu permanente aproveitamento cinematográfico, o nome de Jules Verne tornou-se um mito universal e imortal.

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