A simplicidade da luz interior

L`INVITATION AU VOYAGE



Mon enfant, ma soeur,
Songe à la douceur
D’aller là-bas vivre ensemble !
Aimer à loisir,
Aimer et mourir
Au pays qui te ressemble !
Les soleils mouillés
De ces ciels brouillés
Pour mon esprit ont les charmes
Si mystérieux
De tes traîtres yeux,
Brillant à travers leurs larmes. 

Là, tout n’est qu’ordre et beauté,
Luxe, calme et volupté.

Des meubles luisants,
Polis par les ans,
Décoreraient notre chambre ;
Les plus rares fleurs
Mêlant leurs odeurs
Aux vagues senteurs de l’ambre,
Les riches plafonds,
Les miroirs profonds,
La splendeur orientale,
Tout y parlerait
À l’âme en secret
Sa douce langue natale.

Là, tout n’est qu’ordre et beauté,
Luxe, calme et volupté.

Vois sur ces canaux
Dormir ces vaisseaux
Dont l’humeur est vagabonde ;
C’est pour assouvir
Ton moindre désir
Qu’ils viennent du bout du monde.
– Les soleils couchants
Revêtent les champs,
Les canaux, la ville entière,
D’hyacinthe et d’or ;
Le monde s’endort
Dans une chaude lumière.

Là, tout n’est qu’ordre et beauté,
Luxe, calme et volupté.

 

Charles Baudelaire – Les Fleurs du Mal, poema LIII

Terramoto de 1755

Ao longo de 2005 fui publicando alguns posts no Luminescências, no âmbito da passagem simbólica dos 250 anos sobre o grande terramoto que modificou a paisagem da Lisboa setecentista.

Estão agregados nesta página.

Perfect Stranger – Whats the lineup

Doctor Rockit – Café de Flore [Charles Webster’s Mix]

Wanna Groove..?

SO FLUTE – ST. GERMAIN

Madrid – As execuções de 3 de Maio de 1808

Francisco Goya, 1814 - Museu do Prado

No início do século XIX, a expulsão dos invasores franceses inspirou Goya para executar esta obra.
Então perseguido por suspeição de simpatia para com o invasor, pretendeu assim afirmar a sua simpatia ao povo espanhol.
O protagonista é o povo anónimo, herói colectivo, numa demonstração romântica de ver a guerra.
A resistência dos madrilenos e suas consequências – os fuzilamentos pelos ferozes guardas egípcios que integravam o exército francês, é expressa pela forma como os que vão ser executados olham de frente a morte, uns aterrorizados e abrindo o peito às balas, outros ocultando o rosto, compondo uma galeria de horror.
Aos seus pés jazem corpos; Ao lado, outros esperam pela sua hora.
Os soldados perfilados – personagens secundarizadas pelo patriotismo, estão de costas, pois são meros executantes de ordens superiores.
A atmosfera tétrica é acentuada pela luz que invade o peito dos que vão morrer..

u are the people

Estava a torcer por eles! Assim que cheguei a casa e soube que tinham ganho nos penaltis aos italianos, enviei uma mensagem ao John (na foto com os meus óculos) que me ligou logo de seguida – imagine-se – bêbado e a cantar We are The People! Never Surrender! 🙂

Não só, mas também porque nos venceram, espero que levem a melhor contra os russos na Final da Uefa!

o meu peixinho é linnndo!

No Arquivo Municipal de Lisboa podemos ver até 17 de Maio a Exposição de Fotografias “Varinas de Lisboa”, de Joshua Benoliel.

Cresci junto ao Mercado da Ribeira e da Lota, por detrás da Estação do Cais do Sodré; Por isso convivia de perto com os pregões das varinas, que fazem parte da história da cidade.

Na foto, tirada no Largo de São Paulo, vê-se ao fundo o Arco sobre o qual passa a Rua do Alecrim; no prédio a seguir ao que tem o toldo, funcionou a Escola Primária nº 2 onde recebi parte da instrução, até nos mudarmos para a Rua das Gaivotas.

Greve das varinas, Início do Século XX [c.1913]

Hi5 para Pais

O Portal Miúdos Seguros na Net está a programar um primeiro workshop no Porto, em princípio a 28 de Junho, que visa reflectir sobre comportamentos, contactos e conteúdos utilizados por parte dos nossos filhos através das tecnologias de informação.

antes da viagem

Robert Rauschenberg, artista norte-americano de quem vi a Exposição Viagem 70-76 em Serralves


Robert Rauschenberg, Estate – 1963
Oil and silkscreen ink on canvas
96 x 70 in. (243.8 x 177.8 cm)
Philadelphia Museum of Art