Archive for the ‘ Política ’ Category
Santana Lopes considera que os acordos que Costa celebrou com Roseta e com Sá Fernandes representam também uma “desconsideração” para com os lisboetas. “Ao falarem, como falaram, de lugares, de listas, de números uns e números dois, de vice-presidências, de lugares elegíveis, sem fazerem a mínima alusão a causas e objectivos de programa, revelaram aquilo que os preocupa: tudo fazerem para manter o poder, sem se dedicarem aos aspectos que poderiam implicar mudanças nas condições de vida dos lisboetas”.
“O que mudou, em e para Helena Roseta, nestes últimos dois anos? Nada de substancial, além de Santana Lopes ter regressado do além.” Raul Vaz, Económico
Uma questão de promiscuidades, artigo de opinião por António Sérgio Rosa de Carvalho, Historiador de Arquitectura, no Público de 19.07.2009 – sublinhados meus.
“A cidadania não vai a votos. A cidadania exerce-se”! Num texto anterior publicado no PÚBLICO, afirmava isto, motivado pela necessidade de defender “um cordão sanitário” entre a jovem e frágil democracia participativa e a erodida e desprestigiada democracia representativa.
Algo mais, já então, me motivava. A consciência intuitiva de que Helena Roseta pertencia àquele grupo de políticos profissionais que, conscientes do cansaço, erosão e de um progressivo distanciamento dos votantes, encontrava nos “cidadãos” participativos uma fórmula “refrescante” e uma oportunidade de “reformatar” o discurso. A máscara caiu. A razão diz-nos que não é supreendente, mas o sentimento exalta uma indignação, perante um sentimento de manipulação, ou mesmo, e é preciso dizê-lo, de traição.
A enorme bofetada que Helena Roseta dá em todos aqueles que seguiram o seu discurso de independência implica também uma enorme machadada na jovem e frágil democracia participativa, e, consequentemente, directa e indirectamente, na credibilidade da já tão doente democracia representativa.
Ela, de forma brutal, projecta todos aqueles que acreditaram numa plataforma de participação transversal aos ciclos políticos, num espaço ecléctico e pluralista de manifestação de individuos-cidadãos, unidos apenas pela urgência dos temas, novamente, na polarização dos blocos políticos e dos aparelhos ideológicos.
Ela mata, assim, uma dialéctica estimulante e melhoradora da própria democracia ao, de forma facciosa e oportunista, querer monopolizar a cidadania para um campo da “esquerda”, como se tal fosse possivel…
Esta atitude é comparável à afirmação de que o humanismo do séc. XXI, a consciência ambiental, a ecologia e a consciência urgente da necessidade imperativa da salvaguarda ecológica do planeta são exclusivos da “esquerda”.
É por isto que eu afirmo claramente aqui que já sei em quem não vou votar… E, ao contrário do prof. Carmona, digo-o: não vou votar no triunvirato Costa-Zé-Roseta.
Em quem vou votar, como muitos, não sei…
Portanto, apelos aos restantes para me convencerem, dizendo desde já que:
– não quero mais trapalhadas urbanísticas com histórias de permutas, trocas, baldrocas;
– não quero, pelo menos no primeiro mandato, mais obras públicas com orçamentos “em derrapagem”;
– não quero mais encomendas a arquitectos do star system, a cobrarem fortunas por “maquetas” feitas de caixas de sapatos;
– não quero mais destruição do património arquitectónico, através da especulação imobiliária ou da “criatividade” corporativa dos arquitectos, não só nas avenidas românticas, mas em toda a Lisboa. Isto implica Largo do Rato, Terreiro do Paço, etc, etc.
Quero:
– reabilitação, reabilitação, reabilitação… urbana, com responsabilidade técnica e grande rigor na perspectiva da salvaguarda do património;
– a Baixa classificada como Património Mundial e a respectiva carta de valores e regras que isso implica;
– repovoamento do centro histórico;
– estratégia e planeamento na área do urbanismo comercial;
– gestão equilibrada na estratégia do trânsito e do estacionamento, incluindo uma Autoridade Metropolitana de Lisboa e um Regulamento de Cargas e Descargas;
– gestão dos espaços verdes;
– ao menos, a existência de uma política cultural e museológica para a cidade de Lisboa.
Bem, não tenho mais espaço… Acima de tudo, viva Lisboa! Lisboa merece mais.
Pode sempre votar nos suspeitos do costume mas, se não comprou o Tratado de Lisboa e se sente mais cidadão de um estado-membro que cidadão da União, vote no candidato português da Libertas às Eleições Europeias, o deputado Pedro Quartin Graça, do MPT-Partido da Terra.
Em 1974, tinha 13 anos. Lembro-me que lia os vespertinos Diário Popular e A Capital. Dois dias depois da Revolução, comprei a Edição Especial de O Século Ilustrado e retive, desde então, as palavras de alguém que estaria junto à banca dos jornais: “Guarda, que um dia vais mostrar aos teus netos”.
Embora esse dia ainda não tenha chegado, aqui fica o Documento, que está publicado na minha página do Issuu.
As reportagens fotográficas são de Eduardo Gageiro, Fernando Baião, Francisco Ferreira e Afredo Cunha.
No Antigo Regime, todos éramos nacionalistas. Todos? Não! Um pequeno grupo de resistentes distribuia panfletos clandestinamente, organizava reuniões secretas para denunciar a repressão à liberdade de pensamento, entre outras liberdades. Ficaram conhecidos por serem anti-fascistas.
Depois, veio a Revolução, as Eleições, a Constituição…
Três décadas mais tarde, somos todos democratas. Todos? Não! Existe um partido legalizado de Nacionalistas que denuncia coisas extraordinárias para os democratas, como fechar as portas à imigração.
Disparates! Todos sabemos que o aumento da criminalidade violenta não tem origem nos grupos organizados oriundos dos países de Leste; Todos sabemos que o desemprego não tem aumentado porque os imigrantes ilegais trabalham melhor e mais barato que os portugueses; Todos sabemos que os chineses que vivem no local de trabalho em condições infra-humanas contribuem activamente para o PIB.
Com atitudes como a de Torquemada Fernandes mandar retirar um cartaz de propaganda política, o poder vigente está, não só a empurrar os Nacionalistas para a clandestinidade como a substituir-se aos tribunais, a quem compete avaliar se os conteúdos programáticos do PNR violam ou não a Constituição.
DEMOCRATAS |
PARA GANHAR:2,025 | REPUBLICANOS | PARA GANHAR: 1,191 |
* TOTAL DELEGADOS
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* TOTAL DELEGADOS
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1,033
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714
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937
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211
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No confronto directo, Obama ganha a McCain, que por sua vez ganha no confronto directo com Clinton.
Do efeito bola-de-neve resultante de 24 Estados escolherem este dia para ir a votos, são eleitos cerca de 40% dos delegados, contra cerca de 2% em 2000.
Quem recolhe mais dividendos:
Pelos Republicanos John McCain (fruto do Sistema The Winner Takes it All) deve ter a nomeação garantida.
Pelos Democratas, a formiguinha Barack Obama capitaliza Dakota do Norte, Alabama, Delaware, (sem espinhas em Illinois e Georgia ), Kansas, Minnesota, Idaho, Utah, Connecticut? e perde para Hillary Clinton Massachussets (onde o apoio de Kennedy foi insuficiente), Nova Iorque, New Jersey, Tennessee, Oklahoma, Arkansas e Missouri?
Mesmo perdendo o El Dorado, Obama continua na corrida!!!
Contagem de Delegados:
Democratas — Hillary Clinton: 279, Barack Obama: 210
Republicanos — John McCain: 309, Mitt Romney: 99
Os tópicos do apoio de Ted Kennedy, neste artigo do The New York Times
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