Arte Pública – CowParade, Areeiro
DiaphanésArtista: Catarina Flores, Rita Borges, Marisa Nunes
Localização: Av.Roma-Areeiro
Vaca PreciosaArtista: RAF, Ana Santos, Francisco Mota e Ilda Bizarro
Localização: Av.Roma-Areeiro
Archive for the ‘ Fotografia ’ Category
Diaphanés
Vaca Preciosa
Será talvez uma oliveira, talvez não.
Se for oliveira, então evoca a luz, a imortalidade, a relação cósmica, a morte e o monte famoso.
No MNAA, até ao próximo Domingo
Clique nas imagens para ampliar
Com a construção do Passeio Público, agora Avenida da Liberdade, o novo centro de Lisboa passa do Rossio para a Rotunda.
Em 1917, dava-se início à construção da estátua de homenagem ao Marquês de Pombal, neste palco de momentos históricos, desde os combates no dia 5 de Outubro de 1910, passando pelo funeral dos liberais Miguel Bombarda e Cândido dos Reis, até à inesquecível noite de 14 de Maio de 2000, em que Iordanov pendurou um cachecol do Sporting no pescoço do Marquês…
Foto da esquerda, 12 de Agosto de 1917 – Início dos trabalhos de construção do Monumento ao Marquês de Pombal
Foto da direita, 11 de Maio de 2006 – Conclusão dos trabalhos de pavimentação da entrada do Túnel das Amoreiras

Dava-se assim continuidade ao programa de expansão de Lisboa para norte e estabelecia-se uma nova centralidade, com as Avenidas Novas a constituirem-se como a Lisboa do século XX.
Ironicamente, no início do século XXI, a construção do Túnel visa descentralizar a simbólica zona do Marquês, eixo central da entrada na cidade.
Foto da esquerda, década de cinquenta:
vista da Avenida Fontes Pereira de Melo com Estátua do Marquês ao fundo, a partir do ainda e sempre fantástico terraço do Hotel Eduardo VII, na esquina com a Avenida António Augusto de Aguiar.
Foto da direita, 13 de maio de 2006: obras do troço do túnel com ligação à Avenida António Augusto de Aguiar.
O milésimo post do Luminescências é dedicado à memória da Semiramis.
Imagens pb retiradas do Arquivo Municipal de Lisboa – clique para ampliar
Desde muito pequeno que esta árvore está presente na minha memória.
Quando corria em volta, nas brincadeiras infantis.. mais tarde, noutras menos…
No passeio matinal de hoje, voltaram as recordações…
Fica o registo deste cedro, que só assim se chama devido ao odôr que exala, pois na realidade é um cipreste.
Terá sido plantado em meados do século XIX, pelo que deverá rondar os 150 anos.
Publicado originalmente no Sétima Colina.
Desde muito pequeno que esta árvore está presente na minha memória.
Quando corria em volta, nas brincadeiras infantis.. mais tarde, noutras menos…
No passeio matinal de hoje, voltaram as recordações…
Fica o registo deste cedro, que só assim se chama devido ao odôr que exala, pois, na realidade, é um cipreste.
Terá sido plantado em meados do século XIX, pelo que deverá rondar os 150 anos.
clique nas imagens para ampliar
Rua Garrett
Símbolo da Epal na Entrada da Mãe D`Água das AmoreirasIncluído na Rede de Fontanários Lisboetas do século XVIII, o Chafariz do Rato, de autoria atribuída a Carlos Mardel – o mesmo do Aqueduto das Águas Livres e do Projecto Inicial da Mãe d´Água das Amoreiras -, foi construído em pedra lioz.
Com a balaustrada ladeada pelos muros que sustentam o jardim da antiga Quinta dos Duques de Palmela, agora Procuradoria Geral da República, o Chafariz do Rato une as ruas do Salitre e da Escola Politécnica.
O edifício da PGR, construído dois séculos depois, é visível na foto do Arquivo Municipal da CML
O nº 22 da Rua do Arco de São Mamede é um belo exemplo de recuperação de edifícios. Um exemplo que necessita urgentemente de ser seguido, particularmente nesta zona.
Em breve publicarei as fotos do estado lastimável em que se encontra uma casa – que o Cidadania Lx ontem lembrou – na mesma rua, logo a seguir ao chafariz aqui referido.
fachada
varanda
janela
Ao longo dos meses de Junho e Julho, os lisboetas e os visitantes vão poder redescobrir espaços públicos, com incidência na zona velha da cidade, pelas intervenções de equipas pluridisciplinares de arquitectos, designers e outros criadores de arte pública em espaços urbanos, integradas na segunda Bienal da Arte da Luz em Lisboa
Estes ateliers, além de servirem para a reflexão sobre a importância da luz no tecido urbano – por exemplo, como fonte de vida do património histórico – funcionam como elemento de valorização cultural dos espaços públicos, pela experimentação de novas tecnologias, social e economicamente sustentáveis.
Claro que existem outras formas de intervenção.

O projecto A função económica da arte pública visa a valorização da propriedade privada pretende abordar a função da arte no espaço público no âmbito das cidades pós-industriais.
A gestão cultural é um valioso instrumento, no pressuposto de que serve os interesses socioeconómicos dos vários intervenientes , seja uma freguesia, um bairro ou um privado.
Ver também o Projecto les yeaux de la nuit, realizado no final do ano passado em Genève, Suíça.
