à grande vitesse pour la nouvelle année, s`il vous plaît!
Da magnífica Exposição «Art Déco, 1925» que hoje terminou na Gulbenkian, sendo impossível escolher a que melhor ilustra o Renascimento da Arte, as Portas de Brandt – autor do gradeamento que ligava o Grand ao Petit Palais -, simbolizam assim a entrada no Novo Ano. 🙂
Princípios que presidiram à organização da Exposição de 1925
Reunir numa exposição internacional, com a colaboração de artistas, industriais e artesãos, todas as artes decorativas: artes da madeira, da pedra, do metal, da cerâmica, do vidro, do papel, dos tecidos, etc., quer se aplicassem a objectos utilitários ou sumptuosos ou até mesmo à arquitectura.
– Não admitir nenhuma cópia ou pastiche, devendo os objectos expostos corresponder à modernidade. Contribuir assim para um verdadeiro renascimento da arte.
– Procurar definir a identidade e supremacia da produção francesa no âmbito do mercado internacional e assegurar a sua autoridade como árbitro do gosto e como produtor de artigos de luxo manifestamente produzidos num novo estilo moderno.
– Criar uma arte mais acessível, verdadeiramente democrática. Se até à data as obras modernas eram únicas, industrializadas e feitas em série, permitiriam servir um público economicamente alargado e mais modesto.

Edgar Brandt - Portas de Elevador, c.1925 - Ferro forjado, vidro, bronze dourado e patinado, 240 x 85 cm (cada) © Fundação Calouste Gulbenkian / Foto: Carlos Azevedo
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