Jardim de Santos: Experimenta quê?!
Comecei a atravessar o Jardim de Santos para ir às matinés do Cinearte ainda Lisboa era a preto e branco. O ardina e o cauteleiro disputavam os clientes entre o jardim e a entrada do cinema, havia ainda o ruído de fundo que o almeida da Câmara fazia a arrastar a vassoura feita com restos de ramagem das árvores.
Hoje, a azáfama é de outra ordem. O Jardim de Santos é utilizado como atalho, que a noite da 24 de Julho já tarda, e como urinol, no regresso. Embora me lembre de o ver em pior estado, continua a merecer cuidados. Mas sobreviverá melhor sem mimos destes, obrigado.
Já não vou andar cá muito tempo, senão….ia já formar uma comissão credível, que
acaba-se com esta maluqueira, metendo na prisão se necessário, os autores de ideia tão
espatafurdica, ou arranjar uma vaga num hospício.
Limpem mas é o lixo e acabem com a malandragem que só sabe destruir.
Infelizmente há ‘malandragem’ cuja profissão e modo de vida é só destruir.