Archive for the ‘ Fotografia ’ Category

Exemplar raro da arquitectura industrial, merecem destaque os vitrais Arte-Nova, datados de 1907 e assinados por C. Martins.
Os motivos são relacionados com a actividade do edifício, vocacionada para automóveis.
Para assinalar os 50 anos da presença da Auto-Industrial, o edifício – que completa 100 anos em 2007 -, foi recentemente alvo de obras de recuperação.

Edifício de escritórios, no cruzamento da Rua Castilho, 223-233 com a Rua D. Francisco Manuel de Melo, 2-8.
Autores do projecto – Arquitectos Manuel Salgado, Sérgio Coelho e Penha e Costa.
Valias – valorização do espaço em todas as áreas do edifício.
O prestigiado Prémio Valmor de Arquitectura – sinónimo de qualidade arquitectónica – é atribuido em partes iguais ao proprietário e ao arquitecto autor do projecto que reflicta o gosto dominante num determinado ano ou época.
O Prémio Municipal de Arquitectura valoriza também obras de natureza diversa, normalmente mais modernas dos que as premiadas pelo Valmor.
Recentemente, passaram a estar incluidos trabalhos na área da Arquitectura Paisagista.
A porta 2, com acesso pela Rua da Alegria – entre a Praça da Alegria e o Príncipe Real – dá acesso à zona sul do jardim, por cima do Parque Mayer.
A entrada principal faz-se pela Rua da Escola politécnica, 54/58.
Sugiro, como possível ponto de partida para conhecer a vida do Jardim, uma visita aos seus ambientes, ao Banco de Sementes e às Exposições.
Em 1859, o Conselho da Escola Politécnica – que mais tarde daria lugar à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa – deliberou sobre a compra de terra vegetal no «sítio das Amoreiras», com destino ao futuro Jardim da Politécnica.
Iniciava-se então a preparação das plantações e sementeiras do plano superior do jardim, que só em 1873 – pela mão do Conde de Ficalho – seria impulsionada de modo decisivo.
Em 21 de Dezembro de 1877, o então Director interino da Escola, Andrade Corvo, afirmava:
«O novo jardim levantou-se como por encanto, e hoje mais de dez mil plantas florescem onde não há ainda quatro annos não vegetava um arbusto».
A organização do jardim botânico foi iniciada no plano superior, na imediata vizinhança do edifício da Escola. Foi resolvido que aqui ficassem representadas as principais famílias de Dicotiledóneas e algumas Gimnospérmicas.
As Monocotiledóneas foram colocadas na parte inferior do jardim, que constituía uma espécie de quinta, cuja exploração facultava à Junta Administrativa da Politécnica rendimentos de vulto.
Havia olival, vinha, pomar e terreno para cultivo de cevada, milho, fava e batata. A pouco e pouco, esta exploração agrícola foi dando lugar ao que presentemente constitui um arboreto de muito interesse sob vários aspectos.
A escolha das plantas foi justificada pelo Conde de Ficalho nos seguintes termos:
«A ordem adoptada foi a do Prodromus de De Candolle, não porque esta classificação seja scientíficamente preferível a todas as outras, mas porque é seguida no único Species completo que abrange todas as Dicotiledóneas, e por isso a mais geralmente adoptada».
Durante a década seguinte, a vida do Jardim Botânico foi afectada por via da abertura do Rossio, com uma intersecção na parte inferior, próxima do actual Parque Mayer. 
Pelo meio houve várias tentativas malogradas de ligar o jardim à Avenida da Liberdade, desde a construção de um passeio até a uma projectada avenida que ligaria a Avenida da Liberdade à Rua da Escola Politécnica, passando por um ascensor…
Todos os projectos apresentados até final do século fracassaram.
A primeira construção empreendida no jardim foi a de uma pequena estufa de madeira, destinada provisoriamente à multiplicação e abrigo de plantas que exigem condições especiais de temperatura.
Situava-se no plano superior, junto ao canto noroeste, e deu lugar muito mais tarde a uma estufa de estrutura metálica, que serviu precariamente até 1962.
No verão de 1921, as palavras do Prof. Pereira Coutinho eram as seguintes:
«É de advertir que o nosso Jardim Botânico goza de bem merecida consideração entre os estabelecimentos similares estrangeiros, que é muito valiosa a colecção das suas plantas, e que seria para lastimar a sua decadência ou mesmo perda».
Um jardim com estas características requer permanentes cuidados com a sua conservação.
Por via da humidade, os materiais que compõem a estrutura da estufa degradam-se com relativa facilidade. A falta de verbas sempre foi uma constante, neste capítulo.
Mapa de Portugal, desenhado com troncos de árvore e símbolo da UE no topo da escadaria frente à Assembleia da República, esta manhã.
Câmara Municipal, com o Terreiro do Paço em fundo
Árvore de Natal, no Terreiro do Paço
Clique nas imagens para ampliar
Dez meses de um amor correspondido foram abruptamente interrompidos por uma brisa marinha..
Dois meses de espera após o envio para reparação, os senhores da Pixmania decidiram ser simpáticos e propôr a substituição da falecida Nikon 5700; Optei pela Nikon 8800, pagando o diferencial..
Depois desta experiência , recomendo a quem se sinta tentado a efectuar este tipo de aquisições na internet, que se certifique se o representante em Portugal garante assistência ao abrigo da garantia, o que não acontece com a Finicon.


Talvez tenha sido este o último fim-de-semana de praia.
Como neste hino à vida, chega mais um momento de dizer que as nossas vidas são a espuma de um mar eterno..
Resta esperar pela próxima flor, se não for tarde..
Poema del otoño
Tú, que estás la barba en la mano
meditabundo,
¿has dejado pasar, hermano,
la flor del mundo?
Te lamentas de los ayeres
con quejas vanas:
¡aún hay promesas de placeres
en los mañanas!
Aún puedes casar la olorosa
rosa y el lis,
y hay mirtos para tu orgullosa
cabeza gris.
El alma ahíta cruel inmola
lo que la alegra,
como Zingua, reina de Angola,
lúbrica negra.
Tú has gozado de la hora amable,
y oyes después
la imprecación del formidable
Eclesiastés.
El domingo de amor te hechiza;
mas mira cómo
llega el miércoles de ceniza;
Memento, homo…
Por eso hacia el florido monte
las almas van,
y se explican Anacreonte
y Omar Kayam.
Huyendo del mal, de improviso
se entra en el mal,
por la puerta del paraíso
artificial.
Y no obstante la vida es bella,
por poseer
la perla, la rosa, la estrella
y la mujer.
Lucifer brilla. Canta el ronco
mar. Y se pierde
Silvano, oculto tras el tronco
del haya verde.
Y sentimos la vida pura,
clara, real,
cuando la envuelve la dulzura
primaveral.
¿Para qué las envidias viles
y las injurias,
cuando retuercen sus reptiles
pálidas furias?
¿Para qué los odios funestos
de los ingratos?
¿Para qué los lívidos gestos
de los Pilatos?
¡Si lo terreno acaba, en suma,
cielo e infierno,
y nuestras vidas son la espuma
de un mar eterno!
Lavemos bien de nuestra veste
la amarga prosa;
soñemos en una celeste
mística rosa.
Cojamos la flor del instante;
¡la melodía
de la mágica alondra cante
la miel del día!
Amor a su fiesta convida
y nos corona.
Todos tenemos en la vida
nuestra Verona.
Aun en la hora crepuscular
canta una voz:
«Ruth, risueña, viene a espigar
para Booz!»
Mas coged la flor del instante,
cuando en Oriente
nace el alba para el fragante
adolescente.
¡Oh! Niño que con Eros juegas,
niños lozanos,
danzad como las ninfas griegas
y los silvanos.
El viejo tiempo todo roe
y va de prisa;
sabed vencerle, Cintia, Cloe
y Cidalisa.
Trocad por rosas azahares,
que suena el son
de aquel Cantar de los Cantares
de Salomón.
Príapo vela en los jardines
que Cipris huella;
Hécate hace aullar a los mastines;
mas Diana es bella;
y apenas envuelta en los velos
de la ilusión,
baja a los bosques de los cielos
por Endimión.
¡Adolescencia! Amor te dora
con su virtud;
goza del beso de la aurora,
¡oh juventud!
¡Desventurado el que ha cogido
tarde la flor!
Y ¡ay de aquel que nunca ha sabido
lo que es amor!
Yo he visto en tierra tropical
la sangre arder,
como en un cáliz de cristal,
en la mujer
Y en todas partes la que ama
y se consume
como una flor hecha de llama
y de perfume.
Abrasaos en esa llama
y respirad
ese perfume que embalsama
la Humanidad.
Gozad de la carne, ese bien
que hoy nos hechiza,
y después se tornará en
polvo y ceniza.
Gozad del sol, de la pagana
luz de sus fuegos;
gozad del sol, porque mañana
estaréis ciegos.
Gozad de la dulce armonía
que a Apolo invoca;
gozad del canto, porque un día
no tendréis boca.
Gozad de la tierra que un
bien cierto encierra;
gozad, porque no estáis aún
bajo la tierra.
Apartad el temor que os hiela
y que os restringe;
la paloma de Venus vuela
sobre la Esfinge.
Aún vencen muerte, tiempo y hado
las amorosas;
en las tumbas se han encontrado
mirtos y rosas.
Aún Anadiódema en sus lidias
nos da su ayuda;
aún resurge en la obra de Fidias
Friné desnuda.
Vive el bíblico Adán robusto,
de sangre humana,
y aún siente nuestra lengua el gusto
de la manzana.
Y hace de este globo viviente
fuerza y acción
la universal y omnipotente
fecundación.
El corazón del cielo late
por la victoria
de este vivir, que es un combate
y es una gloria.
Pues aunque hay pena y nos agravia
el sino adverso,
en nosotros corre la savia
del universo.
Nuestro cráneo guarda el vibrar
de tierra y sol,
como el ruido de la mar
el caracol.
La sal del mar en nuestras venas
va a borbotones;
tenemos sangre de sirenas
y de tritones.
A nosotros encinas, lauros,
frondas espesas;
tenemos carne de centauros
y satiresas.
En nosotros la vida vierte
fuerza y calor.
¡Vamos al reino de la Muerte
por el camino del Amor!
Ruben Darió, 1908
Como já havia referido aqui – embora o período da exposição tenha sido alterado -, decorre até 23 de Outubro no Centro Cultural de Belém a World Press Photo 05. A Galeria dos Vencedores pode ser visitada aqui.
O conjunto de imagens que se segue resulta naturalmente de uma escolha pessoal; ou porque a imagem me tocou, ou pelo contexto em que foi captada ou, ainda, pelas notas que tirei durante a visita.
Os textos originais que acompanham as fotos desempenham um papel significativo no enquadramento do trabalho destas pessoas no nosso quotidiano, bem como um espaço de reflexão. Como sempre.
Ian Thorpe of Australia starts from lane four and Pieter van den Hoogenband of the Netherlands from lane five, during the heats of the men’s 200m freestyle at the Olympic Games in Athens in August.
Both were tipped to win the event. Thorpe beat the Dutch swimmer by 0.10 seconds in the heat, and went on to beat him again in the final, breaking an Olympic record in the process.
Some 140 children, from four to ten years old and coming from all over China, study at the Li Xiaoshuang Gymnastics School in Xiantao, in central China’s Hubei province.
Chinese Olympic gold medallists Li Xiaoshuang, Yang Wei and Zheng Liwei all studied at this academy. Training is arduous, but China’s success in Olympics-level gymnastics has encouraged greater numbers of parents to send their offspring to this and similar sports schools.
Jimmy Cates, 8, of Prior Lake, Minnesota, is placed fourth out of four competitors in his first wrestling tournament, at Prior Lake High School, in January.
The Indonesian province of Aceh, on the western tip of Sumatra, was closest to the epicenter of the December 26 earthquake that unleashed massive tidal waves in the region, and bore the full brunt of the destruction. Over 70 percent of the inhabitants of some coastal villages in Aceh lost their lives as a result of the tsunami.
In Indonesia as a whole more than 110,000 people were killed, and over 800,000 made homeless. International aid organizations had long been denied access to Aceh because of ongoing conflict between Indonesian security forces and separatist rebels, but once the scale of the disaster became clear, the government relaxed restrictions.
On September 1 a group of Chechen militants occupied School Number One in the town of Beslan, in the neighboring Russian province of North Ossetia. They herded 1,221 teachers, parents and pupils into the school gymnasium, and set up bombs and booby traps to prevent any surprise attack, issuing a series of demands that included withdrawal of Russian troops from Chechnya and the release of prisoners.
After two days of negotiations, bombs inside the school were detonated, in circumstances that were unclear, killing many hostages instantly. Russian special forces stormed the building. School Number One was liberated, but 338 people were dead, more than half of them children.
Conflict between insurgents and coalition forces in Iraq continued throughout the year. Opposition ranged from anti-American demonstrations, to guerilla activity and open confrontation.
The military responded with raids on homes thought to harbor insurgents, and full-scale attacks on dissident strongholds.
In recent years China has grown to become the world’s fifth largest exporter of merchandise, and has one of the world’s fastest growing economies.
A huge influx of migrant workers is required to meet demand in city factories.
A mother stands beside her dead baby in a makeshift morgue at the hospital in Gonaïves, Haiti, in February. The hospital had been closed since rebels revolting against President Jean-Bertrand Aristide had taken control of the city early in the year.
The baby had been born shortly before fighting began, and had not received any hospital care. Unrest in Haiti had been growing ever since disputed election results in 2000, with Gonaïves as a particular flash point, and both sides blaming each other for the violence. Law and order broke down in many places, with looters ransacking stores, businesses, government buildings and hospitals.
Around two million people fled their homes, and at least 150,000 were thought to have died, as a result of violence that had affected the Darfur region of Sudan since early 2003.
Rebel groups such as the Sudan Liberation Army (SLA) and the Justice and Equality Movement (JEM) claimed that Sudan’s government was oppressing black Africans in favor of Arabs.
The government was accused of lending support to Arab militias such as the Janjaweed, which rebels said was conducting ethnic cleansing in the Dafur area.
Lilian, 23, was kidnapped from her village in Uganda by rebel fighters of the Lord’s Resistance Army (LRA) when she was 12 years old. The Ugandan government has been unable to end insurgency by the LRA in the region, and rebels have killed or kidnapped many thousands of people.
After a week-long march across the border into Sudan, Lilian was given as a bush-wife to a rebel commander, who raped her that night. She bore her first child, a son she named Oryema, when she was 14. Lilian stayed with the rebels for 11 years, and participated in fighting against the Sudan Liberation Army, which allegedly has the backing of the Ugandan government. When Oryema was nine, she escaped with him during an attack by the Ugandan army, and fled back across the border to a shelter for former girl soldiers.
Asian wildlife is being plundered and trafficked on an unprecedented scale. It is estimated that wildlife traders export 25,000 to 30,000 primates every year, along with millions of birds, reptiles and tropical fish.
The animals are kept as pets, and their body parts used for decoration, or for medicinal and magical purposes. Small-time local poachers are caught and jailed, but more powerful, organized traffickers often operate unhindered due to official corruption and inertia.
Senegalese children run through a swarm of locusts in the capital, Dakar, on September 1. The locust invasion was the worst West Africa had seen for 15 years. By October, swarms reached as far afield as Crete, Cap Verde and Lebanon, devastating millions of hectares of crops. Adult locusts can consume their own weight in vegetation every day, stripping fields bare in seconds. Aid agencies said that the locusts had destroyed up to a third of the crop in African countries affected by the plague. The swarms were so large that usual methods of driving them off, such as banging steel pans and burning tires, were ineffective. Paradoxically, good rains in 2004, which led to healthy harvests, also created the ideal conditions for the locusts to breed faster.
