Lisboa em câmara lenta
Lisboa não tem grandes motivos para celebrações.
António Costa ganha a Câmara com os votos de 1/3 dos lisboetas e não tem maioria na Assembleia Municipal.
Acordos pontuais são sinónimo de negociação e cedências, o que não parece servir os interesses da Cidade.
A restauração de algum capital de confiança que esta eleição confere ao novo Presidente resulta de factores exógenos, mais do que mérito do próprio. A realidade é que, tal como Sócrates, foi eleito “por exclusão de partes”.
O reflexo da pobreza das propostas apresentadas é notório através de meras medidas de gestão corrente: pintar passadeiras de peões, alterar os tempos dos semáforos, arranjar os passeios, mão dura para o estacionamento ilegal, pagar dívidas a fornecedores, retirar ao fds o tráfego Terreiro do Paço(!)…
Ideias e projectos de fundo? Zero!
Lisboa ganhou em cidadania, com 1/3 dos votantes a apoiar os “independentes” Helena Roseta e o reabilitado Prof. Carmona, cujo score tanta confusão faz a Saldanha Sanches: estranho sentido democrático o do senhor, para quem o resultado de Carmona é mau para o país e para Lisboa!








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