Bacchus, de Caravaggio
O característico tratamento da luz, salientada de forma dramática no claro-escuro da obra de Caravaggio (1573-1610) combina em Bacchus (c.1596), uma realidade simultaneamente estranha e intensamente penetrante.
No período das suas produções em Roma – para onde partiu em 1592 – em que trabalhou sob mecenato, Caravaggio utilizava frequentemente adolescentes nos seus temas.
Este Baco surge, não como deus antigo – na altura traço característico do Maneirismo – mas como uma figura efeminada, de feições algo rudes e olhar pouco expressivo, que nos oferece vinho segurando a taça com as unhas sujas, numa clara expressão do Realismo.
O fundo escuro, parte integrante do trabalho de Caravaggio, é aqui entendido como forma de espiritualidade associada ao culto do vinho.











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