
Neste momento está a passar na 2 a série “Charlie Brown”!
Não há uma lei que proíba a dobragem disto?!
Sobre a Convenção da Nova Democracia, a notícia do Jornal Digital reflete o deserto de ideias de um movimento que nasce com os vícios dos velhos partidos da nossa jovem democracia.
Quando surge um força política que pretende ocupar o espaço de centro-direita (como o BE tem feito, e bem, no pólo oposto), deve afirmar-se descomplexadamente, dizendo claramente às pessoas que são de direita. Mas falta-lhes identidade.
Ao contrário do CDS-PP, rico em personalidades com ideias próprias sobre o papel que a direita democrática deve desempenhar no nosso sitema partidário, a liderança da Nova Democracia é acéfala.
A comparação à extrema-direita francesa feita pelo professor Marcelo faz sentido, porque não há mais à direita que eles em Portugal, e isso só por si não teria mal nenhum. O problema é que eles vêm isso como um ataque, e ainda conseguem fulanizar a questão, dizendo que é um ataque ao líder.
Manuel Monteiro tem a pretensão de assumir uma importância que de facto não tem.
A desconstrução que pretende fazer da actuação do actual governo, com o objectivo claro de atingir o PP, é confrangedora.
Manuel Monteiro definiu como meta do PND a governação do país, embora reconhecendo que «o sistema» fará tudo para que isso não aconteça.


Procuro..
uma ilha chamada..

Não procures, Leuconoe, – ímpio será sabê-lo –
que fim a nós os dois os deuses destinaram;
não consultes sequer os números babilónicos:
Melhor é aceitar! E venha o que vier!
Quer Júpiter te dê ainda muitos Invernos,
quer seja o derradeiro este que ora desfaz
nos rochedos hostis ondas do mar Tirreno,
vive com sensatez destilando o teu vinho
e, como a vida é breve, encurta a longa esp’rança.
De inveja o tempo voa enquanto nós falamos:
trata pois de colher o dia, o dia de hoje,
que nunca o de amanhã merece confiança.
Horácio
Esta tarde uma pessoa amiga ofereceu-me um livro. Uma obra antiga.
Certamente que o lerei com alguma nostalgia, assim como logo à noite ouvirei, espero, algumas das primeiras peças dos pais da pop electrónica.
Hoje é um dia de revivalismos.
Ah! O livro tem na capa a seguinte frase: ” 35.000 rotos já compraram O Meu Pipi. De que é que está à espera?”
Ainda bem que me foi oferecido!
Assim, não contribuo para as estatísticas.

Parece mentira fora do prazo, mas já não me lembrava que tinha bilhete para o concerto dos Kraftwerk!
Toma os remédios, António.
o rato é muito mais pequeno que o gato
ao correr para não ser apanhado, e como é veloz, à medida que se aproxima do buraco, este parece-lhe cada vez mais pequeno e o ratinho entra em pânico e começa a achar que se vai esborrachar contra a parede e os bocadinhos vão sobrar para o gato
ao desenhar a figura do gato, o buraco parece muito maior e aumenta os índices de confiança
até acha que vai conseguir entrar sem se baixar
o gato pensa que, mais dia menos dia, o rato vai ficar preso no buraco após uma derrapagem seguida de uma grande chiadeira
o gato acha que ver a sua figura pintada na parede é uma afronta ao seu prestígio de caçador
o gato fica baralhado com o engenho do rato, que ainda se ri dele com a brincadeira
se eu fosse o gato, apagava o desenho e pintava-me deitado de frente com a boca aberta
o rato, o que faria?
