Altos & Baixos
Amigo de infância do Hernâni, acompanhei os seus primeiros passos na noite do Bairro Alto, primeiro com o Eduardo no Café Concerto e mais tarde com outro sócio no Targus.
Os anos 80 foram um gozo! A mescla de culturas que cohabitavam era fascinante: os indígenas riam-se dos punks e dos góticos que apareciam, num misto de escárnio e curiosidade. As meninas queixavam-se que tanto público era mau para o negócio…
E havia fado.
Lembro-me de (quase) acordar com as desgarradas dos maduros que desciam a rua às 4 da manhã.
Hoje não se consegue dormir, tal é o ruido ensurdecedor por cima dos telhados.
O que verdadeiramente entristece, no entanto, não é a profunda transformação do Bairro; É a indiferença das pessoas que gostavam do seu bairro e a quem hoje já nem incomoda, quando saem de casa de manhã, que a porta de entrada do seu prédio cheire a urina.
O Livro de Estilo? Fica para os especialistas.









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