Vénus e Marte, de Botticelli
A pintura florentina da segunda metade do séc. XV sofreu uma transformação cultural que evoluiu de uma cultura cívica para uma cultura palaciana, em grande medida pelo poder e influência dos Médicis.
Vénus e Marte, de Sandro Botticelli (1445-1510) ilustra essa mudança.
Vénus, a Deusa do Amor – aqui ricamente trajada e com uma postura vigilante – conquistou Marte, o Deus da Guerra, que – despojado de pensamentos bélicos – dorme no chão, rodeado pelos faunos.
Vénus e Marte refletem o amor espititual, que se sobrepõe à violência.
“O Pensamento Platónico alia-se ao Cristianismo sob a forma de tensão erótica”
É curioso como Vénus, em aparente estado de alerta, tem uma postura algo descontraída, enquanto Marte, com a cabeça reclinada, sugere algum movimento, pela postura dos braços.










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