Arquivo de Setembro, 2004

In Memorian

Dos meninos de Beslan



Sem receio de lugares comuns, creio sinceramente que os portugueses têm vontade de, tal como fizeram hoje centenas de milhar de italianos, enquanto ouviam Brahms e Schuman, acender uma vela em memória da vítimas da barbárie!

Já o demonstrámos noutras ocasiões, com os lenços brancos por Timor!

Devemos apelar ao valores do Humanismo Universalista, impregnar o nosso povo e colocar uma vela nas nossas janelas.

Não é preciso conhecer a paternidade para sentir a devastação sentida pelas centenas de famílias que perderam alguém próximo.

Os mentores da barbárie devem perceber de forma inequívoca o modo como o mundo responde ao seu desprezo pela vida humana, ao seu desprendimento pela vida!

É nosso direito! É nosso dever!

Basta!!!

O que correu mal?! Muitas crianças morreram!

Para além do desespero…

Apenas a criança

Os olhos fixos numa paisagem de nada

A sua boca não ri

– uma boca de criança foi feita para rir

Os seus olhos não choram

– não há lágrimas para além do desespero

Os seus pés não correm atrás de borboletas

e as suas mãos não abrem covas na areia

– não há borboletas nem areia numa paisagem de nada


Fanzines



Publicado em 1929 na revista ‘Civilização’, Portugal



Publicado em 1935 na revista “L’Illustration”, França



Publicado em 1935 na revista ‘Crónica’, Espanha

Olhares sobre..

“Baco não se importaria de vir connosco e muito menos se lhe segredássemos que a dois passos, deixados para trás Quinta do Anjo e Cabanas, começa a região de Azeitão, onde o vinho, como diz o Povo que só diz verdades, não é vinho é vinhão. É em Azeitão a nascente, que dá de beber a todos os povos do mundo, do excelente Moscatel de Setúbal. E como um bom vinho pede um bom petisco, inventou a gente da terra um queijo de ovelha divino e uns bolinhos de manteiga que obrigam o turista a parar, a provar, a gostar”

Sebastião da Gama in ” O Segredo é amar”

Um ano de posts!

365 posts equivalem a um ano!

Por isso, este blogue completa hoje um ano.. digo eu!

Oops! enganei-me na data!

QUERO VOLTAR PARA AGOSTO!

Como é que se anda com isto para trás?!