Terrina, de Tomás Brunetto

10 Obras de referência 2009 do Museu nacional de Arte Antiga | Visita guiada | Dia 25 de Novembro de 2009, 18:00

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Terrina - Tomás Brunetto, 1767-1771 -MNAA

A criação da nova Real Fábrica das Sedas induziu o aparecimento de várias unidades fabris nomeadamente a Real Fábrica da Louça do Rato, fundada em 1767. Esta estratégia desenvolvimentista estatal veio a ser apropriada e protagonizada por Sebastião José de Carvalho e Mello, depois marquês de Pombal, que se assumiu como um dos seus principais clientes. Encomendando peças de grande aparato, que o seu estatuto exigia, tendo atenção a sumptuosidade das suas residências, sinalizou para a corte, grandes aristocratas e burguesia influente, o novo gosto que viria a tornar-se “oficial”. A terrina em forma de cisne, de fabrico e pintura manuais e decorada com o brasão de família do 1º Conde de Oeiras, inscreve-se nesta preocupação de aquisições. Tal registo heráldico é fundamental para concluir que a peça foi executada na 1ª fase de produção da Manufactura, quando era seu director artístico Tomás Brunetto, que a manteve no nível mais elevado de fabrico de sempre. Na verdade, só em 1769 é que o conde de Oeiras é titulado como 1º marquês de Pombal.
Visita orientada por José de Monterroso Teixeira
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